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By Ferramentas Blog

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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Análise - Resident Evil Revelations

Um jogo originalmente concebido para o Nintendo 3DS. Resident Evil Revelations ganhou recentemente  uma versão em HD para todos os consoles (E PC), um dos seus principais objetivos e mesclar o novo e o velho no mundo de RE, será que ele conseguiu se sair bem nessa tarefa?

Resident Evil Revelations
Desenvolvedora: Capcom

Plataformas:Xbox 360, PS3 (Versão análisada), PC, Wii U e 3DS.
Lançamento:2013


Todo bom gamer conhece a saga Resident Evil, que em seu principio era uma série de Survival Horror, tinha puzzles e exploração não linear e abusava de arquivos espalhados por salas para contar boa parte da história... Infelizmente tudo isso havia se perdido nos jogos recentes, que cada vez mais trazem ação no centro e fazem o jogador seguir um caminho reto. Os fãs clamavam por um retorno as origens e é para isso que Revelations veio ao mundo.
REvelations traz como cenário o navio Queen Zenobia, totalmente explorável, assim como a mansão do primeiro jogo ou a delegacia do segundo. Todos os outros elementos clássicos também estão ali : Há dezenas de files explicando a história do game, os baús para se guardar e selecionar as armas se fazem presentes novamente e sim, novamente você precisará da Chave X para abrir a porta com a gravura X.

A história se passa entre o quarto e o quinto jogo da franquia. Jill Valentine, já uma agente da BSAA,   recebe informações de que Chris, seu parceiro de muitos anos, está desaparecido e que suas ultimas coordenadas conhecidas foram dentro de um navio chamado Queen Zenobia, que está a deriva no mediterrâneo. Chegando lá Jill e seu parceiro para missão, Parker Luciani, são surpreendidos por uma missão maior do que eles imaginavam. 
O jogo se desenvolve em uma história de espionagem e conspirações, e é divido em capítulo, que nesse jogo em especial são chamados de "episódios", já que REvelations assume uma estrutura de série de TV, o capitulo acontece, e quando vamos para o outro sempre vem uma cutscene com uma frase que já se tornou clássica "Previously on Resident Evil Revelations" - Que faz uma revisão de todo o capitulo passado antes de colocar o jogador na pele de Jill novamente, aliás, não só de Jill, já que essa estrutura de episódios permite mostrar diversos pontos diferentes da trama, no game muitas vezes jogamos partes que são flashbacks ou até flashfowards, com diferentes personagens.
É claro que como o jogo é um spin-off não temos muitas conexões com a série principal, mas isso não desmerece a história do game, que apesar de assumir um papel muito grande com reviravoltas não é nada revolucionária.

A jogabilidade pouco mudou de seus antecessores, a câmera é como em RE5, só que agora há a possibilidade de andar e atirar, além do personagem andar muito mais rápido do que em Resident Evil 6 por exemplo. Só é possível carregar três armas por vez, algo que eu considero bom, pois causa uma racionalização dos recursos, também é limitado o tanto de munição que pode levar consigo, sendo necessário achar pacotes que aumentam a capacidade, falando nas armas, elas não tem muitas variações e vem das clássicas já vistas em RE : Metralhadoras, Rifles, Pistolas, 12zes e Magnuns.
O sistema de vida está diferente, as ervas ainda estão presentes, mas só a verde.Querendo se parecer com os jogos atuais, RE:R não possui uma barra de vida, ao contrário disso só vemos a tela se encher de sangue nos cantos dependendo do dano que se leva, para recuperar a vida é só apertar um botão e utilizar a erva, que também tem seu carregamento limitado a 5 unidades.
Os ataques físicos estão presentes, de maneira menor que RE6 e até mais zoada, pois é possível "carregar" o ataque antes de atingir o inimigo, algo que na minha opinião ficou bem ridículo. A faca é acessada de maneira simples com um só botão e é útil além de ser bem rápida.
A já clássica mira a laser foi substituída por um crosshair que muda de cor quando está apontada para o inimigo, essa mudança não foi ruim, já que a nova também é precisa,mas um ponto negativo é que o game possui mira automática então muitas vezes pressionando só um botão já estamos de frente para o inimigo.
Outra adição é o Gênesis Scanner, com ele é possível scanear locais e achar itens e outros tesouros, mas sinceramente, eu espero nunca mais vê-lo na série... Ô trecozinho que só serve pra encher o saco!

Em questão gráfica o jogo está muito bonito como na sua versão para 3DS, as texturas são bem trabalhadas mas é claro que não chegam ao nível do seu irmão mais velho RE6. Algumas vezes é possível ver texturas esticadas e quadradas por todo o lado e também há alguns serrilhados em partes menores, fora que certos modelos de personagens nem parecem ter sidos retocados da sua versão de 3DS como o de Morgan Landsdale e Clive O'Brian, que aparecem totalmente quadrados e com texturas de baixas definições.
O game possui uma taxa de FPS estáveis e é muito fluído. As cutscenes são um show visual, mas abusam do CG, algo que não foi comum em RE5 e 6. Um dos pontos negativos da parte gráfica é que na tela grande a falta de expressões faciais dos personagens em cutscenes fica bem clara, ainda mais se forem comparadas com a do game lançado em Outubro do ano passado.
No geral o game não é feio, mas poderia ter sido melhor trabalhado pela Capcom em certas texturas. Ele não chega a ser bonito como o 5 e 6, mas dá um show em muitos games lançados recentemente.

Se te falaram que esse game é um retorno ao terror, me desculpe, mas mentiram para você.
Apesar de trazer toda a exploração novamente, e o raciocínio, RE R está longe de ser um game de terror, pois na segunda metade do jogo não temos mais corredores estreitos e monstros te perseguindo, mas sim algo parecido com as partes de laboratórios dos primeiros jogos da série, com mais ação que o convencional. Não que para mim isso seja ruim, mas não, nem de longe este é um game de terror.
Você se verá com um companheiro o tempo todo do jogo, ele sempre estará lá, a menos em certos momentos, mas isso não explica a falta de um cooperativo no modo campanha do jogo. Os personagens estão lá, sempre, acreditem, e não, você não pode ter um amigo para controla-los.
Um dos pontos fortes do jogo é a quebra do controle de Jill para outros personagens, pois isso desestressa um pouco e traz uma abordagem diferente. Com Chris por exemplo, temos trechos de pura ação embalados por uma música que não para, que não são ruins não.

As músicas são boas e tem alguns dos melhores temas da série, você não vai se esquecer tão cedo do tema principal de Resident Evil Revelations ou da musica da batalha contra o chefe final.
Mas na parte sonora não se destacam somente as musicas, todo o trabalho técnico em torno do som superou o do até excelente (Nesse aspecto) RE6, sendo possível notar variações e sentindo bem a profundidade dos sons.

http://www.youtube.com/watch?v=p3QJvEDpsgw

De bônus temos o Raid Mode e o Infernal Mode. No Raid mode temos um mine-game que substitui o já clássico Mercenaries, e olha, apesar de eu ter estado cético no inicio, o RM é muito divertido e certamente vai adicionar muitas horas de jogatina, ainda mais nessa versão, que tem HUNK e Racheal como personagens extras.
Já o Infernal Mode é uma nova dificuldade, colocada para aqueles que adoram um desafio. Nela os inimigos e os itens são gerados aleatoriamente, causando uma experiência mais diferente ainda para o player.

Para finalizar eu gostaria de dizer que Resident Evil Revelations é um ótimo jogo, MUITO divertido, mas que ainda tem muitos erros, e que se esse modelo vai ser levado para a franquia principal ainda é necessário modelar e reescrever. Não que o sistema de capítulos seja ruim ou algo do tipo, mas creio que seria mais interessante se tivéssemos uma só jornada no Queen Zenobia pela fórmula que o jogo foi estruturado.
Apesar de não trazer terror algum, REvelations tenta mesclar o novo e o velho, e certamente, se você for fã da franquia, vai aprovar o resultado, mesmo com a sua trama mirabolante (Que eu achei desnecessariamente conspiratória) e a sua quebra de enredo.
REvelations é um jogo divertido, que deve ser jogado por todos os gamers. Apague as luzes, porque se o horror não te matar, algo mais irá...

Nota : 94

4 comentários:

  1. Muito bom post, ótima análise =D

    Mas eu ainda prefiro a Jill de cabelo curtinho xD

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. ótima análise sux ,você escreve muito bem,e desenrola a análise como um "Zangado da vida" parabéns!!

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  4. Excelente analise,continue assim \o

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